Caern estima média de 17 mil ligações clandestinas de água em Natal


Tarifa de água terá reajuste de 11,22% no RN, diz Caern (Foto: Anderson Barbosa/G1)
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) estima uma média de 17 mil ligações clandestinas de água em Natal. De acordo com a companhia, É uma quantidade significativa que gera prejuízos para a empresa, que deixa de faturar estes custos de tratamento e distribuição de água; e para a população, que muitas vezes é diretamente impactada com a diminuição no fornecimento, devido à água desviada indevidamente. Além disso, os custos de manutenção são distribuídos por menos clientes pagantes.
Segundo a Caern, não é possível dizer exatamente onde há mais “gatos” mas, historicamente, a incidência tem sido maior nos bairros das regiões Oeste, Leste e Norte da capital, com destaque para  Nossa Senhora da Apresentação, Nova Natal, Loteamento José Sarney, Rocas, Santos Reis, Planalto e Bom Pastor.
No Rio Grande do Norte são 800 mil ligações de água regulares, sendo que cerca de 130 mil estão inativas por diversos motivos, correspondendo a aproximadamente 17% do total. Destes inativos, a maioria por inadimplência, estima-se que 40% continuam a usufruir do serviço, sem pagar, por meio dos populares “gatos” de água (desvios fraudulentos). Em Natal, das 280 mil ligações de água registradas na Caern, aproximadamente 44 mil estão inativas.
Como denunciar
Para denunciar ligações clandestinas de água o cidadão deve ligar para o número 115 ou comparecer à Ouvidoria da Caern. Onde não houver Ouvidoria, a denúncia pode ser feita diretamente no escritório da região. A Caern possui um setor de Combate à Fraude e Fiscalização, que é acionado nos casos de suspeita de furto de água ou ligação clandestina de esgotos.

A partir daí, uma vez identificada a irregularidade, a Companhia faz um Boletim de Ocorrência (queixa crime) na Delegacia indicada da região (no caso de Natal é a Delegacia de Defesa do Patrimônio Público), a qual será adotado o procedimento de inquérito para posterior denúncia de crime à Justiça criminal, pelo Ministério Público. Fonte G1

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