A crise financeira dos municípios que vem das medidas de exonerações fiscais e incentivos concedidos pelo Governo Federal e que reduzem drasticamente os repasses do FPM está obrigando os prefeitos de todo o Brasil a tomarem medidas drásticas de economia.Em São Tomé não é diferente e o déficit previsto para este ano, supera em muito as expectativas, ficando a prefeitura impossibilitada de continuar com alguns programas e serviços. Apenas para dar uma idéia, em Julho os Municípios amargaram uma queda de mais de 22% em relação ao mês anterior, o que vem ocorrendo desde o ano de 2013, quando o Governo Federal começou a descumprir prazos e encurtar repasses.Nesta sexta-feira (28), o prefeito Gutemberg reuniu seus secretários e montará um esquema drástico de redução de despesas, que vai desde cortes de gratificação, retiradas de horas extras e outros cortes de despesas gerais sob pena de não conseguir pagar os salários dos servidores já em agosto entre outras contas.O Balanço do primeiro semestre indicou grandes dificuldades de atendimento das despesas correntes neste ano de 2015, que deverá se agravar ainda mais nos próximos quatro meses. Os prefeitos resumem a situação. “Milhões de débitos herdados, patrimônio depredado, funcionários insatisfeitos, sindicatos pressionando, Ministério Publico acionando Ação Civil Pública contra nós, Câmara de Vereadores apertando, adversários políticos nos jogando contra a opinião pública e, por fim, nossa saúde indo embora”.
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