Maternidade Claudina Pinto economiza mais de R$ 35 mil com utilização de mão de obra carcerária em construção de Centro Cirúrgico
As obras do Centro Cirúrgico
da Maternidade Claudina Pinto, principal unidade de atendimento á saúde da
mulher do município de Apodi, que estão sendo executada por Detentos do Centro
de Detenção Provisória “Agente Ronilson Alves da Silva” (CDP/Apodi), esta na
reta final. A equipe é formada por quatro detentos, sendo dois pedreiros e dois
auxiliares. Foi construído varias salas e um novo Centro Cirúrgico, são
trabalhos de alvenaria, instalação elétrica e hidráulica e aplicação de
porcelana. Toda a obra segue normas de segurança e higiene determinada pelos
órgãos de vigilância. De acordo com o diretor do CDP Apodi, agente penitenciário, Márcio Morais,
os detentos estão trabalhando nessa importante obra a exatos sete meses,
totalizando assim 294 dias trabalhados totalmente de forma gratuita e
voluntaria. "Sem a mão de obra de carcerária, a direção da Maternidade Claudina
Pinto, teria que desembolsar para os pedreiros R$ 23.520,00, e para os
auxiliares de pedreiros a quantia de R$ 11.760,00, totalizando R$ 35.280,00,
mas graças a nossa parceria essa mão de obra esta sendo totalmente gratuita,
pois é uma obra que beneficiará toda população de Apodi e da região",
comentou o diretor do CDP Apodi.
“A Maternidade Claudina Pinto é uma
instituição filantrópica, e tem ajudado aos apodienses, nada mais justo que os
detentos do CDP Apodi ajudar e buscar fazer o melhor para nossa maternidade”,
comentou Márcio Morais, destacando que praticamente toda mulher grávida do
município passa pela Maternidade Claudina Pinto. O Centro de Detenção Provisória (CDP) é
conhecido pelos trabalhos de ressocialização. Os detentos fazem trabalhos
comunitários em escolas, unidades de saúde, dentre outras instituições do
município de Apodi. São 10 que realizam trabalhos de limpeza de toda área
externa de escolas e unidades de saúde, com a execução de serviços de carpinteiro,
roçagem e serviços na área da construção civil. O Centro de Detenção Provisória de
Apodi foi construindo através de parcerias envolvendo a direção da unidade,
Poder Judiciário, Ministério Público, Petrobrás, Fabricas de Cimento, Cerâmicas
e várias outras instituições. A unidade está com 100 internos cumprindo
pena em regime fechado. A cada três dias de trabalho, o preso ganha um dia de
remissão em sua pena.
Cultos/Palestras –
No CDP Apodi também são realizados cultos, palestras e aulas diariamente. Por
Márcio Morais – O Vale do Apodi. Fonte: ApoDiário
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